2024-11-17
33º Domingo do Tempo Comum – Ano B 2024
Leitura da Epístola aos Hebreus (Hebreus 10,11-14.18)
Ideia principal: Uma perspetiva de esperança é transversal à Palavra deste penúltimo domingo do Ano Litúrgico. Seguir Jesus é o caminho de um mundo novo, o caminho que dá acesso à vida definitiva.
- Ainda antes dos anos 70, aos hebreus que aceitaram Jesus e, tal como eles, a muitos outros provindos do paganismo, e são destinatários desta Carta (deste sermão…), o “mestre” cristão que a escreve, que conhecia bem as provações e perseguições que os atingiam, apresenta-lhes Cristo, o sacerdote por excelência, cuja missão é pôr os crentes em relação com o Pai e inseri-los nesse Povo sacerdotal que é a Igreja.
- Pela Sua entrega, Cristo, nos alcançou o perdão dos pecados e, vitorioso, sentou-Se direita de Deus, esperando que os Seus inimigos sejam postos como escabelo dos Seus pés (cf. Salmo 110 (109),1)… no meio da perseguição, impressiona esta afirmação de uma fé segura e convicta. É para nós convite a que contemplemos, com fé, o modo como Deus conduz a História; e o modo como desaba o poder do mundo!!!
- Onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado (v.18). O culto do AT tornou-se caduco. O decisivo para a salvação do género humano, Cristo o realizou no único sacrifício do Calvário.; tão decisivo, que só voltou para junto do Pai depois de instituir o sacramento que nos permite dele participar como estando no Calvário: a santa Missa (in Igreja vive da Eucaristia, 11, de S. J. Paulo II).
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor Jesus, Tu “tornaste perfeitos para sempre os que são santificados” (v.14). Louvado sejas, meu Redentor! Há, porém, um caminho que devo fazer para que, liberto do egoísmo e do pecado, não volte às coisas antigas. Outra meta não desejo… a divinização, a comunhão com Deus, a pertença à família de Deus. Leva-me ao colo, Senhor, para que não pereça no caminho. Jesus Misericordioso, eu confio em Vós! Amem.
LEITURA II – Hebreus 10,11-14.18
Todo o sacerdote da antiga aliança
se apresenta cada dia para exercer o seu ministério
e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios,
que nunca poderão perdoar os pecados.
Cristo, ao contrário,
tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício,
sentou-Se para sempre à direita de Deus,
esperando desde então que os seus inimigos
sejam postos como escabelo dos seus pés.
Porque, com uma única oblação,
Ele tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica.
Onde há remissão dos pecados,
já não há necessidade de oblação pelo pecado.
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