Confraternidade de Santa Filomena

Recado do Diretor Espiritual

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2020-05-17

6º Domingo da Páscoa - Ano A


Leitura da Primeira Epístola de São Pedro (1 Ped 3, 15-18)


Ideia principal: Testamento, são transpostos para a Igreja, novo Povo de Deus, os priviCristo, que nos deixou a promessa “não vos deixarei órfãos” e fez da Sua vida um dom de amor a todos, deve ser o ânimo e o modelo dos cristãos e da Igreja.
– Esta 1ª Carta de Pedro tem-nos acompanhado nos últimos domingos… Já sabemos que se trata de um texto exortativo, enviado aos fiéis das comunidades cristãs estabelecidas em zonas rurais da Ásia Menor, pertencentes, na maioria, a classes menos favorecidas, e, por isso, mais vulneráveis às perseguições que se aproximam. Trata-se de uma bela lição sobre o modo como os cristãos devem enfrentar tamanha provação.
– Os cristãos não devem ficar surpreendidos com os tempos difíceis que são chamados a viver, como se isso fosse algo imprevisto… Jesus não enganou ninguém! Como se devem comportar com quem os persegue de forma violenta ou, simplesmente, troça e ridiculariza a sua fé? Antes do mais devem alimentar a certeza da presença do Senhor. É Ele, na pessoa dos Seus discípulos, que os inimigos odeiam e querem destruir.
– Deste reconhecimento da presença e soberania de Cristo nos corações, brota a confiança e a esperança que os anima na perseguição. Devem estar sempre dispostos a apresentar as razões da sua fé e da sua esperança, sem agressividade, com delicadeza, com modéstia e com respeito pelos outros. Mesmo diante do ódio e da hostilidade dos perseguidores, devem sempre preferir antes fazer o bem do que fazer o mal.


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Jesus, que deste a vida também pelos pecadores e pelos injustos… Tenho diante dos olhos o Teu exemplo! Mas ainda me pergunto: “O amor ser o caminho para a vida plena não será uma desculpa dos fracos? A resposta verdadeira vem-me hoje da Palavra: Sim, é possível “dar o braço a torcer” e triunfar… Cristo, que morreu pelos injustos, voltou à vida pelo Espírito. Senhor, ajuda-me a fazer da vida um dom! Amem.


LEITURA II – 1 Ped 3, 15-18


Caríssimos:
Venerai Cristo Senhor em vossos corações,
prontos sempre a responder, a quem quer que seja,
sobre a razão da vossa esperança.
Mas seja com brandura e respeito,
conservando uma boa consciência,
para que, naquilo mesmo em que fordes caluniados,
sejam confundidos os que dizem mal
do vosso bom procedimento em Cristo.
Mais vale padecer por fazer o bem,
se for essa a vontade de Deus,
do que por fazer o mal.
Na verdade, Cristo morreu uma só vez pelos nossos pecados
o Justo pelos injustos
para nos conduzir a Deus.
Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito.


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ADOTE UM AGONIZANTE


Como? Basta recitar o Terço da Divina Misericórdia por uma pessoa concreta, em estado terminal, que não teve oportunidade de se abeirar dos Sacramentos em tempo útil.
Esta iniciativa, já muito divulgada em Itália, tem origem na leitura das promessas de Jesus a Santa Faustina Kowalska, que escreve no seu diário:


"Quando entrei na capela, Jesus disse-me: «Minha filha, ajuda-Me a salvar um pecador agonizante. Reza por ele o terço (ou a coroa) que te ensinei».
Ao começar a rezar o terço, vi um moribundo entre terríveis tormentos e lutas. Defendia-o o Anjo da Guarda que, contudo, era impotente face à enorme miséria daquela alma, que uma multidão de demónios aguardava.
Mas enquanto eu recitava o terço, vi Jesus tal como está representado na imagem. Os raios que saíram do Coração de Jesus envolveram o doente e os poderes das trevas fugiram em pânico. O doente morreu em paz.
Quando voltei a mim, compreendi a importância que tem o Terço da Divina Misericórdia rezado junto dos agonizantes: ele atrai a misericórdia de Deus."


Saiba como rezar o Terço da Divina Misericódia.

ConegoArmandoDuarte

Cónego Armando Duarte