Confraternidade de Santa Filomena

Recado do Diretor Espiritual

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2020-05-24

Solenidade da Ascensão do Senhor – Ano A


Leitura da Epístola do Apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef 1, 17-23)


Ideia principal: Jesus no Céu, cheio de poder e de glória, continua connosco por meio do seu Corpo místico que é a Igreja.

- A Carta aos Efésios, dirigida a partir do cativeiro de Roma, pelos anos 58/60, a várias igrejas da Ásia Menor, constitui uma bela síntese da teologia paulina. Em concreto, o texto que nos é proposto como 2ª Leitura da missa da Ascensão, faz parte de uma ação de graças, logo no princípio da Carta, na qual Paulo agradece a Deus pela fé dos Efésios e pela caridade que eles manifestam para com todos os irmãos na fé.

- Paulo pede a Deus a sabedoria para os cristãos, para que possam compreender o mistério da Igreja, e para que ilumine os olhos dos seus corações para que compreendam a esperança à qual são chamados e, assim, não esqueçam, mesmo se empenhados nas atividades desta vida – como deve ser, pois não devem descurar os deveres deste mundo – devem viver na atitude de quem espera que Cristo volte para os levar conSigo.

- Neste trecho são enunciados dois conceitos que definem o quadro da relação entre Cristo e a Igreja: o de “cabeça” e o de “plenitude” (em grego, “pleroma”). A Igreja é a plenitude de Cristo, “o Cristo total” – é Cristo que se expande e se prolonga nos fiéis que aderem a Ele. A Igreja recebe da sua cabeça, Cristo, não só a chefia, mas o influxo vital, a graça; com efeito, ela vive a vida de Cristo e O torna presente no mundo.


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Jesus, subiste ao Céu, mas deixaste a Tua Igreja! Ela é o “Cristo total”. Faz-Me compreender o mistério da Igreja e ser dela “pedra viva”. À enormíssima graça de ser Igreja, corresponde, meu Jesus, o compromisso de dar testemunho, de Te tornar presente no mundo, de dar o meu contributo na realização da missão que nos deixastes, que só estará concluída quando fores “um em todos”. Ajuda-me, Senhor! Amem.


LEITURA II – 1 Ped 3, 15-18


Irmãos:
O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória,
vos conceda um espírito de sabedoria e de luz
para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração,
para compreenderdes a esperança a que fostes chamados,
os tesouros de glória que encerra a sua herança entre os santos
e a incomensurável grandeza que representa o seu poder para nós os crentes.
Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo,
que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus,
acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania,
acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo,
mas também no mundo que há de vir.
Tudo submeteu aos seus pés e pô 1’O acima de todas as coisas
como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo,
a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.


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ADOTE UM AGONIZANTE


Como? Basta recitar o Terço da Divina Misericórdia por uma pessoa concreta, em estado terminal, que não teve oportunidade de se abeirar dos Sacramentos em tempo útil.
Esta iniciativa, já muito divulgada em Itália, tem origem na leitura das promessas de Jesus a Santa Faustina Kowalska, que escreve no seu diário:


"Quando entrei na capela, Jesus disse-me: «Minha filha, ajuda-Me a salvar um pecador agonizante. Reza por ele o terço (ou a coroa) que te ensinei».
Ao começar a rezar o terço, vi um moribundo entre terríveis tormentos e lutas. Defendia-o o Anjo da Guarda que, contudo, era impotente face à enorme miséria daquela alma, que uma multidão de demónios aguardava.
Mas enquanto eu recitava o terço, vi Jesus tal como está representado na imagem. Os raios que saíram do Coração de Jesus envolveram o doente e os poderes das trevas fugiram em pânico. O doente morreu em paz.
Quando voltei a mim, compreendi a importância que tem o Terço da Divina Misericórdia rezado junto dos agonizantes: ele atrai a misericórdia de Deus."


Saiba como rezar o Terço da Divina Misericódia.

ConegoArmandoDuarte

Cónego Armando Duarte