Confraternidade de Santa Filomena

Recado do Diretor Espiritual

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2022-04-24

2º Domingo de Páscoa – Ano C


Leitura do Livro do Apocalipse (Ap 1,9-11a.12-13.17-19)


Ideia principal: A comunidade cristã encontra no Ressuscitado a força para caminhar e vencer quem se opõe ao projeto de Deus; é, por outro lado, o lugar de encontro com o Senhor.
- A 2ª leitura de todos os domingos do Tempo Pascal é tirada do Apocalipse. Os últimos tempos já começaram, mas não se cumpriram ainda para todos os homens e todos os tempos. Hão de cumprir-se... a História já está repassada por Cristo, o Primeiro e o Último, Alpha e Oméga. João escreve o Apocalipse por volta do ano 95. O Imperador romano era Domiciano, a perseguição era feroz e bem organizada.
- “Escreve, pois, as coisas que viste, tanto as presentes como as que hão de acontecer depois destas”. Jesus ressuscitou, mas a ressurreição continuará até à consumação de todas as coisas em Cristo. É esta a mensagem central do Apocalipse. O Ressuscitado caminha com a Igreja, mesmo nos momentos mais tenebrosos. Este é o fundamento na nossa esperança e a certeza da vitória. Assim a Igreja se apoie n’Ele!
- As 7 Igrejas rodeiam Éfeso; são as primeiras destinatárias do Apocalipse. O simbolismo do número 7 dá uma dimensão universal e permanente à mensagem de João. Os 7 candelabros de ouro que representam as 7 Igrejas, situam a mensagem num contexto litúrgico. Cristo está no centro e as Igrejas são o Seu esplendor. Ele é o Rei que guia e governa; Ele é o sacerdote que Se oferece como sacrifício agradável ao Pai.


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Cristo ressuscitado, confiaste a João a missão profética de testemunhar! Embora, pela minha pouca fé e pelos meus pecados, me sinta caído por terra como morto, eu Te peço, ó Vivente: reanima-me! Aqueles cristãos que em tantos lugares do mundo enfrentam o medo e a perseguição, eu possa anunciar que estás Vivo, caminhas com a Tua Igreja e és o Senhor da História! ConTigo nenhum mal nos acontecerá. Amem.


LEITURA II – Ap 1,9-11a.12-13.17-19


Eu, João, vosso irmão e companheiro
nas tribulações, na realeza e na perseverança em Jesus,
estava na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
No dia do Senhor fui movido pelo Espírito
e ouvi atrás de mim uma voz forte, semelhante à da trombeta, que dizia:
«Escreve num livro o que vês e envia-o às sete Igrejas».
Voltei-me para ver de quem era a voz que me falava;
ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro e,
no meio dos candelabros, alguém semelhante a um filho do homem,
vestido com uma longa túnica e cingido no peito com um cinto de ouro.
Quando o vi, caí a seus pés como morto.
Mas ele poisou a mão direita sobre mim e disse-me:
«Não temas. Eu sou o Primeiro e o Último, o que vive.
Estive morto, mas eis-Me vivo pelos séculos dos séculos
e tenho as chaves da morte e da morada dos mortos.
Escreve, pois, as coisas que viste, tanto as presentes
como as que hão de acontecer depois destas».

ConegoArmandoDuarte

Cónego Armando Duarte