Confraternidade de Santa Filomena

Recado do Diretor Espiritual

banner homepage_icon

2020-05-03

4º Domingo da Páscoa - Bom Pastor - Ano A


Leitura da Primeira Epístola de São Pedro (1 Ped 2, 20b-25)


Ideia principal: Devemos seguir Cristo, o Bom Pastor. Segui-lO é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.
- “Carta de Pedro”, escrita na década de 80, dirigida a comunidades do interior da Ásia Menor. Gente proveniente do paganismo, muitos deles camponeses ou pastores, assalariados, alguns deles, escravos. Agrava a situação a hostilidade que os defensores da ordem romana manifestam para com os cristãos. E o autor da Carta prevê que, num futuro próximo, o ambiente se torne ainda menos favorável.
- O texto que hoje lemos contém é um hino a Cristo, cheio de ressonâncias do A.T.: A profecia do 4º canto do Servo de Yahwéh (Is 52, 13 sss); e a alusão a Ez 34, 11-16, neste caso um verdadeiro deraxe cristológico, isto é, aquilo que se diz de Yahwéh – Ele próprio apascentará o Seu povo – é aplicado a Jesus: “Vós éreis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda das vossas almas”.
- Às prepotências dos seus senhores e à hostilidade dos romanos, os cristãos suportam ainda os vexames por parte dos seus companheiros de escravidão que continuam pagãos… Como deverão agir? Seguindo os passos de Jesus que sofreu sem culpa e que suportou os sofrimentos com amor. O cristão deve rejeitar sempre o recurso à violência. É nessa atitude de bondade e de mansidão que se manifesta a graça de Deus.


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Senhor Jesus, Belo e Bom Pastor! Ensina-me a seguir os Teus passos… Também hoje, como no início do cristianismo, muitas vezes tenho de “suportar os sofrimentos por fazer o bem”. Bom Pastor, “guarda das nossas almas”, não permitas que me afaste do Teu imenso amor; e que saiba sempre ecoar junto de meus irmãos, sobretudo daqueles que andam desgarrados, o tom e sabor da Tua voz. Amem.


LEITURA II – 1 Ped 2, 20b-25


Caríssimos:
Se vós, fazendo o bem,
suportais o sofrimento com paciência,
isto é uma graça aos olhos de Deus.
Para isto é que fostes chamados,
porque Cristo sofreu também por vós,
deixando-vos o exemplo,
para que sigais os seus passos.
Ele não cometeu pecado algum
e na sua boca não se encontrou mentira.
Insultado, não pagava com injúrias;
maltratado, não respondia com ameaças;
mas entregava-Se Àquele que julga com justiça.
Ele suportou os nossos pecados
no seu Corpo, no madeiro da cruz,
a fim de que, mortos para o pecado,
vivamos para a justiça:
pelas suas chagas fomos curados.
Vós éreis como ovelhas desgarradas,
mas agora voltastes para o pastor e guarda das vossas almas.


images/separador-horiz.png

ADOTE UM AGONIZANTE


Como? Basta recitar o Terço da Divina Misericórdia por uma pessoa concreta, em estado terminal, que não teve oportunidade de se abeirar dos Sacramentos em tempo útil.
Esta iniciativa, já muito divulgada em Itália, tem origem na leitura das promessas de Jesus a Santa Faustina Kowalska, que escreve no seu diário:


"Quando entrei na capela, Jesus disse-me: «Minha filha, ajuda-Me a salvar um pecador agonizante. Reza por ele o terço (ou a coroa) que te ensinei».
Ao começar a rezar o terço, vi um moribundo entre terríveis tormentos e lutas. Defendia-o o Anjo da Guarda que, contudo, era impotente face à enorme miséria daquela alma, que uma multidão de demónios aguardava.
Mas enquanto eu recitava o terço, vi Jesus tal como está representado na imagem. Os raios que saíram do Coração de Jesus envolveram o doente e os poderes das trevas fugiram em pânico. O doente morreu em paz.
Quando voltei a mim, compreendi a importância que tem o Terço da Divina Misericórdia rezado junto dos agonizantes: ele atrai a misericórdia de Deus."


Saiba como rezar o Terço da Divina Misericódia.

ConegoArmandoDuarte

Cónego Armando Duarte