Confraternidade de Santa Filomena

Recado do Diretor Espiritual

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2020-04-26

3º Domingo da Páscoa – Ano A


Leitura da Primeira Epístola de São Pedro (1 Ped 17-21)


Ideia principal: Cristo Vivo torna-Se presente na Palavra, no “partir do pão” e na comunidade dos discípulos. Constatando a grandeza do Seu amor, aceitamos o Seu apelo a uma vida nova.
- A 1ª Carta de Pedro é dirigida aos cristãos de cinco províncias romanas da Ásia Menor: a Bitínia, o Ponto, a Galácia, a Ásia e a Capadócia (cf. 1 Pe 1,1), talvez pelos anos 80. As violentas e organizadas perseguições de Domiciano, estão já no horizonte próximo (década de 90). O autor da Carta exorta os crentes a olharem para Cristo e a encontrarem n’Ele coragem para viverem com alegria e fidelidade a sua opção cristã.
- A segunda leitura da missa, integra-se muito bem no Tempo Pascal, pois nos fala da nossa libertação através do sangue do novo Cordeiro Pascal – manso Cordeiro, sem defeito e sem mancha, imolado na nova Páscoa – e da Ressurreição de Jesus. A obra libertadora de Cristo não é uma mera libertação temporal, mas um verdadeiro resgate, pago com o Seu Sangue, por isso se designa, mais propriamente, por Redenção.
- Nesta catequese batismal, em que o catequista fala em nome de Pedro, os recém-batizados – e também nós… - são exortados refletir na sua condição de filhos que podem chamar a Deus, Pai. O batismo introduz-nos numa condição sublime, mas exigente, já que supõe uma conduta moral coerente; caso contrário, nada servirá ter recebido materialmente o sacramento, pois Deus “julga cada um segundo as suas obras”.


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Jesus, nosso Cordeiro Pascal! Pelo dom do Teu Sangue derramado, nasceu uma comunidade de homens novos que experimentam já a filiação divina e a vida eterna. Jesus, dirige o meu olhar para as marcas da Paixão no Teu Corpo Ressuscitado, para que, contemplando a grandeza do Teu amor, me renove no desejo de renascer para uma vida nova e santa, mesmo no meio das dificuldades e perseguições. Amem.


LEITURA II – 1 Ped 1, 17-21


Caríssimos:
Se invocais como Pai
Aquele que, sem acepção de pessoas,
julga cada um segundo as suas obras,
vivei com temor, durante o tempo de exílio neste mundo.
Lembrai vos que não foi por coisas corruptíveis,
como prata e oiro,
que fostes resgatados da vã maneira de viver,
herdada dos vossos pais,
mas pelo sangue precioso de Cristo,
Cordeiro sem defeito e sem mancha,
predestinado antes da criação do mundo
e manifestado nos últimos tempos por vossa causa.
Por Ele acreditais em Deus,
que O ressuscitou dos mortos e Lhe deu a glória,
para que a vossa fé e a vossa esperança estejam em Deus.


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ADOTE UM AGONIZANTE


Como? Basta recitar o Terço da Divina Misericórdia por uma pessoa concreta, em estado terminal, que não teve oportunidade de se abeirar dos Sacramentos em tempo útil.
Esta iniciativa, já muito divulgada em Itália, tem origem na leitura das promessas de Jesus a Santa Faustina Kowalska, que escreve no seu diário:


"Quando entrei na capela, Jesus disse-me: «Minha filha, ajuda-Me a salvar um pecador agonizante. Reza por ele o terço (ou a coroa) que te ensinei».
Ao começar a rezar o terço, vi um moribundo entre terríveis tormentos e lutas. Defendia-o o Anjo da Guarda que, contudo, era impotente face à enorme miséria daquela alma, que uma multidão de demónios aguardava.
Mas enquanto eu recitava o terço, vi Jesus tal como está representado na imagem. Os raios que saíram do Coração de Jesus envolveram o doente e os poderes das trevas fugiram em pânico. O doente morreu em paz.
Quando voltei a mim, compreendi a importância que tem o Terço da Divina Misericórdia rezado junto dos agonizantes: ele atrai a misericórdia de Deus."


Saiba como rezar o Terço da Divina Misericódia.

ConegoArmandoDuarte

Cónego Armando Duarte