Santa Filomena em Portugal

Recado do Diretor Espiritual

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2024-04-21

4º Domingo de Páscoa – Ano B 2024


Leitura da Primeira Carta de São João (1 Jo 3, 1-2)


Ideia principal: Deus enviou-nos Jesus, o Bom Pastor, porque, Pai amoroso, quer que façamos, desde já, à experiência da filiação divina. Ele nos ama com um “amor admirável”!
- No Ano B, a 2ª Leitura dos domingos pascais são trechos da 1ª Carta de João. No Ano A, leem-se trechos da 1ª Carta de São Pedro e, no Ano C, trechos do Apocalipse. Continuaremos a encontrar “palavras-chave” que revelam bem a familiaridade do autor da Carta com o autor do IV Evangelho, também chamado João. No coração da Carta está o apelo a vivermos de a cordo com a nossa dignidade: Somos filhos de Deus!
- Ser “filho de Deus” não é um título honorífico… é o que na realidade somos: amados por Deus; d’Ele recebemos a Vida nova. Aquilo que de facto somos, é o grande incentivo a romper com o pecado, a fim de respondermos com obras de amor, ao amor de Deus. João contrapõe aos “filhos de Deus”, os “filhos do diabo” – aqueles que rejeitam a Vida nova de Deus, e não amam o seu irmão (cf. 1 Jo 3,3-10).
- O conhecimento de Deus pode ser considerado em dois estádios: a partir do batismo e da adesão a Cristo, já somos “filhos de Deus” porque o Pai nos dá a vida eterna! Contudo, só na visão beatífica de Deus, no Céu, esta realidade que já somos, se manifestará plenamente, pois se dissipará o véu tecido por esta vida terrena. É muito consolador, neste que é o Domingo do Bom Pastor, contemplar a bondade paterna de Deus.


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Jesus, Bom e Belo Pastor! Enviado pelo Pai, entregaste a Vida por mim, para que possa viver, desde já, como “filho de Deus”! Porém, Senhor, o mundo é incapaz de compreender esta obra do Teu amor em mim… sinto-me, não raro, objeto do desprezo, da irrisão, da mofa daqueles que não creem. Bom Pastor, guiado por Ti, possa eu manter-me coerente com a minha condição de “filho de Deus”! Amem.


LEITURA II – 1 João 3,1-2


Caríssimos:
Vede que admirável amor o Pai nos consagrou
em nos chamarmos filhos de Deus.
E somo-lo de facto.
Se o mundo não nos conhece,
é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus
e ainda não se manifestou o que havemos de ser.
Mas sabemos que, na altura em que se manifestar,
seremos semelhantes a Deus,
porque O veremos tal como Ele é.

FotoDoRevConegoArmandoDuarte