Santa Filomena em Portugal

Recado do Diretor Espiritual

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2023-12-10

2º Domingo do Advento – Ano B 2023


Leitura da 2ª Carta de São Pedro (2 Ped 3, 8-14)


Ideia principal: No fim da caminhada, “os novos céus e a nova terra onde habita a justiça”… para aqueles que, não abusando da paciência de Deus, se arrependerem e abrirem o coração aos valores de Deus.
- A 2ª Carta de Pedro – mais uma homilia, que uma carta… - foi escrita no final 1º século por um discípulo de Pedro, um zeloso pastor que, antes de morrer, quis legar à sua comunidade uma decisiva mensagem… Perseverança! Não cedam à zombaria dos infiéis, mantenham-se fiéis aos ensinamentos recebidos, para que o Senhor, que não tardará a cumprir a Sua promessa, vos possa encontrar em paz!
- Quando a Carta foi escrita, muitos cristãos já vivem preocupados com a demora da segunda vinda do Senhor. Alguns passam da preocupação à dúvida: será que virá? Será que são credíveis as promessas relativas ao futuro reino de Deus? Por sua vez, os infiéis, gozam com a situação e interpelam os cristãos: são promessas inventadas… Não veem vocês que nada mudou desde a Criação? (cf 2ª Ped 3, 3-4).
- A resposta à situação referida – preocupação e dúvida por parte dos cristãos, gozo por parte dos infiéis, constitui o essencial da leitura deste domingo. Dois argumentos: A medida do tempo para Deus e para o homem, não é a mesma; não se trata de um atraso, mas de um exercício da paciência de Deus que quer dar uma oportunidade… Deus quer dar tempo a que todos se convertam (vv. 8 e 9).


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério


Maranatha! Este grito, ó Jesus, não é apenas um slogan do Advento, mas a expressão de um desejo: Vem, Senhor, e contigo a consumação do Reino prometido! Ajuda-me, Senhor, uma vida irrepreensível, “santa”, dedicada ao serviço de Deus, cheia de “piedade”, “sem pecado nem motivo algum de censura”. Assim, apressarei a concretização da promessa desses “novos céus e nova terra onde habitará a justiça”. Amem.


LEITURA II – 2 Pedro 3,8-14


Irmãos:
Há uma coisa, caríssimos, que não deveis esquecer:
um dia diante do Senhor é como mil anos e mil anos como um dia.
O Senhor não tardará em cumprir a sua promessa, como pensam alguns.
Mas usa de paciência para convosco e não quer que ninguém pereça,
mas que todos possam arrepender-se.
Entretanto, o dia do Senhor virá como um ladrão:
nesse dia, os céus desaparecerão com fragor,
os elementos dissolver-se-ão nas chamas
e a terra será consumida com todas as obras que nela existem.
Uma vez que todas as coisas serão assim dissolvidas,
como deve ser santa a vossa vida e grande a vossa piedade,
esperando e apressando a vinda do dia de Deus,
em que os céus se dissolverão em chamas
e os elementos se fundirão no ardor do fogo!
Nós esperamos, segundo a promessa do Senhor,
os novos céus e a nova terra, onde habitará a justiça.
Portanto, caríssimos, enquanto esperais tudo isto,
empenhai-vos, sem pecado nem motivo algum de censura,
para que o Senhor vos encontre na paz.

FotoDoRevConegoArmandoDuarte