NOVENA DE NOSSA SENHORA DOS MÁRTIRES

(De 4 a 12 de outubro)

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NOVENA DE NOSSA SENHOREA DOS MÁRTIRES

(De 4 a 12 de outubro)

Sinal da Cruz

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amem.

Pelo sinal  ✞  da Santa Cruz, livrai-nos Deus ✞ nosso Senhor, dos nossos ✞ inimigos.

Oração ao Espírito Santo

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
V/. Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado.
R/. E renovareis a face da terra.


Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos, segundo o mesmo Espírito, conhecer as coisas retas e gozar sempre das Suas consolações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amem.

Oração para todos os dias da Novena

Ó Deus eterno e omnipotente, Criador dos céus e da terra, que tendes em vossas mãos o destino de todos os povos e nações; a nós, que através desta Novena nos preparamos para celebrar a Festa de Nossa Senhora dos Mártires, fazei-nos experimentar a presença da Virgem Maria, por Vós escolhida para d'Ela nascer Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho. Gratos por tão excelente protetora, desejamos ardentemente que Ela nos ensine como Mestra e nos eduque como Mãe.

Dai-nos, Senhor, a graça de um arrependimento sincero, para que, vencendo as trevas e curadas as feridas dos nossos pecados, possamos celebrar a Festa da nossa Rainha e Senhora com um coração purificado. E assim, fazendo agora na condição de peregrinos esta Novena em honra da excelsa Virgem, A possamos louvar, por vossa imensa misericórdia, na glória dos céus pelos séculos sem fim. Amem.

Meditação

Primeiro Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


O grande Afonso, nosso primeiro Rei, desejava conquistar a cidade Lisboa aos mouros, para a tornar a capital de um reino cristão neste lugar mais ocidental da Europa, consolidando assim o cristianismo. Quando meditava em tudo isto, eis que viu surgir do vasto oceano a verdadeira Estrela do Mar, Maria Santíssima. Uma Sua imagem “comandava” a armada dos cruzados ingleses que, juntamente com outros, alemães e franceses, vieram ajudar o nosso piedoso monarca a concretizar o seu projeto. A vitória, D. Afonso Henriques deu-a como certa desde que soube estar a Armada estava entregue aos maternais cuidados da terna Mãe de Jesus e nossa Mãe, tornada presente naquela sagrada imagem, transportada num navio engalanado na frente da Armada.

Considerai, neste primeiro dia da Novena, os meios admiráveis de que a Providência se serve para vir em auxílio daqueles que em Deus põem a sua confiança. A Ele toda a honra e glória, pois dispõe todas as coisas para o bem daqueles que O amam; e, com filial devoção, beijai as mãos de Maria Santíssima, nossa preclara protetora; pedi-Lhe as graças necessárias para que leveis de vencida os inimigos, e alcanceis a coroa do triunfo por toda a eternidade.

Segundo Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


Os Cruzados, instrumentos de Deus para auxiliar do nosso primeiro Rei na conquista da cidade de Lisboa aos mouros, ancoraram as naus e, trazendo consigo a sagrada imagem, desembarcaram em de Lisboa e assentaram arraiais onde hoje se ergue o Mosteiro de São Vicente de Fora; neste lugar, onde hoje prestamos culto a Nossa Senhora dos Mártires, foi ocupado pela Divisão dos Portugueses. D. Afonso Henriques, com o consentimento do lendário Guilherme da Longa Espada, comandante dos Cruzados, cheio de confiança na proteção da Santíssima Virgem, ali mesmo fez o voto de erigir em honra da Virgem Maria um templo que aos vindouros patenteasse a sua gratidão pela vitória que iria alcançar graças à intercessão da soberana protetora.

Considerai, neste segundo dia da Novena, tão sublime exemplo, e tirai dele precioso ensinamento: cultivai a filial confiança na Santíssima Virgem. Quem a Ela recorrer e se entregar, terá sempre ânimo e força para não se deixar vencer pelos inimigos interiores e exteriores, por mais poderosos que sejam, afastando-se das suas ciladas e alcançando, por fim, a salvação eterna. Assim seja.

Terceiro Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


Permite Deus Nosso Senhor, não raras vezes, que os Seus amigos passem por grandes provações. Assim aconteceu com D. Afonso Henriques… Já montados os arraiais, quando planificava o grande ataque para a conquista de Lisboa, foi informado que um reforço considerável de infiéis avançava pelo lado de Sacavém, a fim de se juntar aos irmãos de armas que estavam acantonados dentro das muralhas do castelo. Em vez de se amedrontar com tão inesperada notícia, o nosso piedoso monarca considerou-a como um prelúdio de um grande sinal… Saiu ao encontro do inimigo, e com tanta valentia o atacou, que deitou por terra as suas pretensões. O nosso primeiro rei reconheceu no feliz desfecho desta primeira batalha um sinal da proteção visível da Santíssima Virgem; e, em solene testemunho da sua gratidão, mandou neste lugar edificar uma pequena ermida em honra da Santíssima Virgem, depois de Deus, o único garante da nossa esperança.

Considerai, o bom exemplo do primeiro monarca da nossa querida Pátria, e tirai dele os bons propósitos para este terceiro dia da Novena: primeiro, a confiança na mediação de Maria Santíssima por quem sempre se alcançam de Deus os benefícios necessários; segundo, o dever de não adiar as manifestações de reconhecimento a Deus e a Sua Mãe Santíssima, para Sua honra e glória, e para vosso proveito espiritual. Assim seja.

Quarto dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


Ninguém, forte ou fraco, se pode opôr à força das armas com que Deus Nosso Senhor combate. Por isso as muralhas de Lisboa, que pareciam intransponíveis, se vergaram à destreza das armas dos cristãos e sobre elas passou a tremular gloriosamente a bandeira das sagradas quinas. Os bravos soldados do exército português e seus aliados vindos de outros países da Europa, foram soberanamente protegidos pela puríssima Mãe de Jesus até à conquista daquela que passou a ser a capital dos portugueses, cujas portas lhes foram abertas no dia 25 de outubro de 1147, quatro dias depois da rendição do governador muçulmano. Dia memorável em que, após ter entrado nesta cidade, o exército vencedor se prostrou piedosamente diante da sagrada imagem, a mesma Senhora que nós hoje veneramos nesta Basílica, e, todos à uma, a saudaram agradecidos clamando: Tu és a glória de Lisboa, a alegria dos seus habitantes e a honra do povo português!

Considerai, pois, a devoção e o afeto com que os nossos antepassados louvavam a Santíssima Virgem, e Lhe agradeciam os Seus favores. Como propósito deste quarto dia da Novena fazei o firme propósito de assim proceder também, recorrendo a esta boa Mãe e Senhora nossa, pedi-Lhe e procurai merecer o Seu auxílio através da prática de boas obras, porque Maria Santíssima é para os fiéis de cada geração a Mãe solícita dada aos homens, do alto da Cruz, por Jesus Cristo. Assim seja.

Quinto Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


Libertada a cidade de Lisboa do jugo muçulmano graças à poderosa proteção de Maria Santíssima, D. Afonso Henriques logo procurou o bem-estar daqueles valentes Cruzados que, a seu lado combateram, auxiliando-o a alcançar tão importante vitória. Tendo tratado dos vivos, não esqueceu os mortos, destinando um lugar digno onde pudessem ser sepultados aqueles a quem a piedade popular já chamava mártires, testemunhas da fé, por terem dado a vida para que Lisboa passasse a ser cristã. Ao venerável Arcebispo de Braga, que permaneceu junto do Rei desde o início da campanha, foi pedido que benzesse dois terrenos destinados a cemitério: um na parte oriental desta cidade, onde depois se edificou o templo dedicado ao glorioso Mártir São Vicente; o outro, nesta parte ocidental, onde já se venerava a sagrada imagem e onde foi edificada esta nossa igreja. Em torno da pequena ermida, solar de Nossa Senhora, já com o título de Nossa Senhora dos Mártires, se edificaram umas pequenas celas para habitação de vários monges ingleses, entre eles o venerável Gilberto, que para aqui vieram com o ofício de louvar a Mãe de Deus.

Considerai, pois, o procedimento do nosso piedoso monarca que, com o seu exemplo, ensinou aquilo que podem ser propósitos para este quinto dia da Novena: primeiro, a piedade que vos devem merecer os defuntos, dando-lhes honrosa sepultura; segundo, a devoção à Santíssima Virgem, que deve ser exercitada através da oração assídua, feita com um coração puro e livre de toda a maldade. Assim seja.

Sexto Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


O grato D. Afonso Henriques não demorou muito tempo a dar cumprimento ao voto que, em momento de grande aflição, fizera à Santíssima Virgem: erguer um templo mais espaçoso para lá ser cultuada a sagrada imagem de Nossa Senhora dos Mártires, edificado ali perto do lugar onde estavam sepultados os homens que haviam tombado em defesa da Fé, na conquista de Lisboa. Templo magnífico, santificado pela Presença Real de Cristo na Santíssima Eucaristia e engrandecido com a sagrada imagem de Sua Mãe, Nossa Senhora. Os muitos terramotos que, lastimosamente, se fizeram sentir por diversas ocasiões nesta cidade, por mais de uma vez o arruinaram. Tantas vezes quantos os terramotos, foi reparado ou reconstruído. A última reconstrução foi concluída a 18 de Março de 1774, esta mesma basílica onde nos encontramos e onde veneramos a sagrada imagem, na qual a nossa Mãe do Céu se torna presente para acolher as nossas súplicas e as apresentar ao seu Divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem A invocar em suas aflições, logo experimenta remédio para os seus males, tanto espirituais, como físicos.

Considerai bem estas verdades e alcançareis como fruto desta meditação do sexto dia da Novena, primeiro: o dever de prontamente cumprirdes todos os votos e promessas; segundo: deveis dar continuidade à obra do piedoso monarca, conservando e enriquecendo esta basílica com o vosso trabalho e as vossas esmolas, e não a profanando jamais com irreverências ou falta de modéstia no vestir, antes sim, entrando nela revestido de um santo temor e respeito, lembrados da recomendação de Deus a Moisés: "o lugar onde estás é terra sagrada". Assim seja.

Sétimo Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


É tão adequado o título de Nossa Senhora dos Mártires, que Ela dele muito se agrada. À maneira dos cristãos dos primeiros séculos que chamavam mártires àqueles que morriam testemunhando a sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente foram apelidados como mártires os que na conquista de Lisboa aos infiéis, com o sacrifício de suas vidas, combateram pela dilatação do reinado de Cristo. O Papa Urbano VI honrou esta nossa igreja dando-lhe o título de Basílica de Santa Maria junto aos Mártires. Este título - Nossa Senhora dos Mártires ou Santa Maria dos Mártires - por outras razões Lhe é sumamente apropriado: porque Ela é a Mãe do Mártir por excelência, Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro; por isso, como considera São Bernardo, Ela é mais do que mártir, porque Sua alma Santíssima sofreu todos os tormentos da Paixão de Seu Filho, tendo o ímpio golpe de lança que trespassou o Lado Jesus, que o Filho morto já não sentiu, violentamente e com enorme dor atingido a Mãe; é Rainha dos Mártires, como A invoca a Santa Igreja, porque é a fortaleza dos Santos Mártires em seus combates, porque é a consoladora dos que sofrem para anunciar o Evangelho, e, no seu martírio, encontram só verdadeiro amparo e abrigo nesta terna Mãe; é, finalmente, Rainha dos Mártires, porque assim como Seu Divino Filho sofreu tantos tormentos até à morte de Cruz para alcançar a nossa redenção, assim também esta Mãe piedosa daria a própria vida para nossa salvação, como é convicção unânime dos Padres da Igreja.

Considerai, pois, neste sétimo dia da Novena: sendo tão grato a Maria Santíssima, por tantos motivos, o título de Nossa Senhora dos Mártires, crucificai, a vossa carne com todos os vícios na Cruz de Cristo, como exorta São Paulo, para que saindo vencedores neste combate, possais um dia gozar a coroa dos vossos merecimentos na glória. Assim seja.

Oitavo Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


Este belo templo dedicado a Nossa Senhora dos Mártires, tem sido em todos os tempos, e ainda em nossos dias, considerado e procurado como de santa devoção. Foi aqui instituída a primeira Paróquia de Lisboa, logo após ter sido conquistada aos infiéis; e neste batistério se administrou o primeiro Batismo a seguir à providencial vitória consumada em 25 de Outubro de 1147. O venerando Gilberto Hastings foi o primeiro Prior desta Paróquia, tendo sido zeloso guardião desta imagem e fiel condutor do povo que aqui se reunia aos monges ingleses para com eles cantar os louvores à Mãe do Céu. Sendo depois elevado à dignidade de Arcebispo de Lisboa, nem por isso deixou a companhia d'Aquela boa Mãe que aos cristãos tinha livrado de tantos perigos e concedido tantas vitórias; e aqui permanecer, habitando a mesma cela donde governava a porção de povo que lhe foi confiada, até que faleceu e foi gozar o digno prémio de suas virtudes na presença de Deus.

Considerai, pois, vós que visitais esta Basílica no oitavo dia da Novena, estes honrosos privilégios. Procurai, aqui, neste templo, purificar as vossas consciências e curar-vos das vossas enfermidades espirituais, banhando-vos na sagrada piscina do sacramento da Penitência; arrependidos, confessai os vossos pecados, aproximai-vos da mesa da sagrada Comunhão, rezai pela Paz, pelo bem-estar da santa Igreja e pelas intenções do Sumo Pontífice, proclamai o Credo da nossa fé; alcançareis assim a indulgência que a Igreja, nossa mãe, vos oferece se, nas condições previstas, peregrinardes a esta Basílica, para que, libertos também das penas que mereceis por vossos pecados, poderdes gozar, logo após a morte, o prémio da bem-aventurança eterna. Assim seja.

Nono Dia icon-mostrar-texto.png icon-ocultar-texto


Tão grandes são os benefícios alcançados pelo povo de Lisboa através da intercessão de Nossa Senhora dos Mártires, que este A tem por especial protetora e a Ela recorre em todos os seus trabalhos e aflições. Na verdade, haverá alguém que a Ela tenha implorado o Seu auxílio, que o não tenha logo alcançado? Por isso, toda a cidade concorre para o esplendor da celebração da Festa em honra de Nossa Senhora dos Mártires. E, quotidianamente, homens e mulheres piedosos oferecem esmolas e pedem a celebração de sufrágios pelos seus defuntos nesta igreja, para que estes sejam, pela mão da Rainha e Senhora dos Mártires, levados à presença de Deus infinitamente misericordioso e cheio de compaixão. Diante da sagrada imagem, várias vezes ao dia, é celebrada a santa Missa, em sufrágio dos defuntos e pelas intenções dos vivos, o que é sumamente agradável à Medianeira de todas as graças.

Considerai, pois, neste último dia da Novena, o exemplo destes gestos de devoção e reconhecimento à nossa Soberana Mãe. Quem já experimentou a Sua solicitude materna, vive na profunda convicção de ser moralmente impossível a condenação eterna de um verdadeiro devoto de Maria Santíssima. Bendizei-A a todo o momento, para que a própria Virgem Santíssima vos receba após a morte e vos conduza triunfantes à Jerusalém Celeste. Assim seja.

Recitação do Terço

Ladainha Lauretana

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos. Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai do Céu, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós.
Mãe de Cristo, rogai por nós.
Mãe da Igreja, rogai por nós.
Mãe de misericódia, rogai por nós.
Mãe da divina graça, rogai por nós.
Mãe da esperança, rogai por nós.
Mãe puríssima, rogai por nós.
Mãe castíssima, rogai por nós.
Mãe imaculada, rogai por nós.
Mãe sempre virgem, rogai por nós.
Mãe amável, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós.
Mãe do bom conselho, rogai por nós.
Mãe do Criador, rogai por nós.
Mãe do Salvador, rogai por nós.
Virgem prudentíssima, rogai por nós.
Virgem venerável, rogai por nós.
Virgem louvável, rogai por nós.
Virgem poderosa, rogai por nós.
Virgem clemente, rogai por nós.
Virgem fiel, rogai por nós.
Espelho de justiça, rogai por nós.
Sede de sabedoria, rogai por nós.
Causa da nossa alegria, rogai por nós.
Vaso espiritual, rogai por nós.
Vaso, digno de honra, rogai por nós.
Vaso insigne de devoção, rogai por nós.
Rosa mística, rogai por nós.
Torre de Davi, rogai por nós.
Torre de marfim, rogai por nós.
Casa de ouro, rogai por nós.
Arca da aliança, rogai por nós.
Porta do Céu, rogai por nós.
Estrela da manhã, rogai por nós.
Saúde dos enfermos, rogai por nós.
Refúgio dos pecadores, rogai por nós.
Conforto dos migrantes, rogai por nós.
Consoladora dos aflitos, rogai por nós.
Auxílio dos cristãos, rogai por nós.
Rainha dos Anjos, rogai por nós.
Rainha dos Patriarcas, rogai por nós.
Rainha dos Profetas, rogai por nós.
Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.
Rainha dos Mártires, rogai por nós.
Rainha dos Confessores, rogai por nós.
Rainha das Virgens, rogai por nós.
Rainha de todos os Santos, rogai por nós.
Rainha concebida sem pecado original, rogai por nós.
Rainha elevada ao Céu em corpo e alma, rogai por nós.
Rainha do santíssimo Rosário, rogai por nós.
Rainha da família, rogai por nós.
Rainha da paz, rogai por nós.

V. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo,
R. perdoai-nos Senhor!
V. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo,
R. Atendei-nos Senhor!
V. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo,
R. Tende piedade de nós, Senhor!

À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas nas necessidades: mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Virgem Gloriosa e Bendita.

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessa de Cristo.

Oremos:
Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres dos males presentes e gozemos da eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amem.

Para alcançar a Indulgência plenária

Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amem.

Pelo Papa, pelo Patriarca de Lisboa e pelas necessidades da Igreja:
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória
Pela Paz no mundo:
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória
Pelas benditas almas do purgatório:
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória
V/. Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso,
R/. nos esplendores da luz perpétua.
Amem.

Oração final

Ó amorosíssima Senhora dos Mártires, Vós sois o abrigo, o refúgio e a consolação de vossos filhos, em suas necessidades. Esta cidade, a quem restituístes uma vivência cristã, o testemunha; como o testemunham todos aqueles que a Vós recorrem, e a quem Vos revelais como terna Mãe e singular protetora; nós, vossos filhos, prostrados junto desta vossa sagrada imagem, colocamos em vosso regaço as nossas orações, e Vos rogamos que escuteis as nossas preces e as apresenteis ao vosso Divino Filho, pelo que invocamos o vosso gloriosíssimo título de Nossa Senhora dos Mártires com o sincero desejo de Vos servir e amar. Amem.